Único brasileiro desta edição venceu o japonês na decisão dividida dos jurados.
Pela co-luta principal, Dom Hyun Kim liquidou Dominic Waters no primeiro round
- Os chutes baixos realmente foram forte e eu senti. Ele é muito duro, queria parabenizá-lo, é difícil enfrentar caras assim. Tenho muito respeito por ele. Ele veio com um jogo sólido, respeitei as mãos pesadas dele. Tive um grande camp na Kings MMA e estava pronto para enfrentá-lo - disse o atleta canarinho, radicado em Hong Kong.
Alberto Miná comemora o resultado: ele levou a melhor na decisão dos jurados no UFC (Foto: Getty Images)
Yoshihiro Akiyama e Alberto Miná fizeram um primeiro round apenas discreto: muito estudo, pouca ação. O equilíbrio forçou o brasileiro a tentar algo que pudesse fazer a balança pender para o seu lado. Sendo assim, aplicou uma queda a oito segundos do fim da parcial, levando ligeira vantagem sobre o asiático.
No segundo assalto, o japonês mostrou pressão ao chutar forte a coxa esquerda de Miná, cuja região ficou muito marcada, repetidas vezes. Akiyama dominou o centro do octógono e conectou um violento uppercut, bem digerido pelo paraibano. A resposta veio em forma de uppercut e cruzado de esquerda, uma boa sequência do brasileiro. O lance deu confiança a Miná, que, logo depois, partiu com tudo para cima do oponente, aplicando duríssima variedade de golpes. Semi-nocauteado, Akiyama sobreviveu e foi salvo pelo gongo. Incrédulo, Miná olhou para o árbitro, como se estivesse dizendo: "Por que você não interrompeu a luta?"
A batalha ganhou contornos emocionantes na terceira etapa. Com menos mobilidade em função do cansaço, Miná foi encurralado contra a grade. As tentativas de queda eram frustradas pelo japonês. O paraibano conseguiu a queda ao segurar a perna do adversário, mas ficou por baixo. Exausto, Miná encontrava dificuldades para se levantar e, em um desses momentos, deu as costas para o oponente, que foi para cima, terminando a batalha golpeando o rival no chão. O público vaiou o resultado, porém, Miná colocou seu típico chapéu nordestino e festejou a vitória com seus treinadores.
Kim "passeia" e despacha Waters
Principal nome da Coreia do Sul no card, Dong Hyun Kim correspondeu às expectativas da torcida, que o apoiou durante os poucos minutos que esteve no octógono. O peso-meio-médio derrotou Dominic Waters por nocaute técnico, aos 3m11s do round inicial, sem que o americano lhe oferecesse qualquer perigo. Foi um passeio.
- Quero Demian Maia de novo. Agora, na Coreia do Sul - declarou o lutador, ainda no cage.
Logo no começo do confronto, Dong Hyun Kim aplicou uma belíssima queda em Dominic Waters, bloqueando o braço esquerdo do americano. O anfitrião aplicava socos e cotoveladas, enquanto o oponente esperneava para sair do incômodo crucifixo. A cada golpe de Kim, a torcida gritava em coro, dando ritmo à atuação do coreano.
Após intensa e repetida sequência na mesma posição, Kim obrigou o árbitro a interromper o confronto. Kim, então, foi saudar os compatriotas, esbanjando sorrisos.
Sétimo colocado no ranking da divisão, Kim vinha de vitória por finalização sobre Josh Burkman. Já Dominic Waters perde pela segunda vez no UFC, onde ainda não venceu.
- Quero Demian Maia de novo. Agora, na Coreia do Sul - declarou o lutador, ainda no cage.
Logo no começo do confronto, Dong Hyun Kim aplicou uma belíssima queda em Dominic Waters, bloqueando o braço esquerdo do americano. O anfitrião aplicava socos e cotoveladas, enquanto o oponente esperneava para sair do incômodo crucifixo. A cada golpe de Kim, a torcida gritava em coro, dando ritmo à atuação do coreano.
Após intensa e repetida sequência na mesma posição, Kim obrigou o árbitro a interromper o confronto. Kim, então, foi saudar os compatriotas, esbanjando sorrisos.
Sétimo colocado no ranking da divisão, Kim vinha de vitória por finalização sobre Josh Burkman. Já Dominic Waters perde pela segunda vez no UFC, onde ainda não venceu.
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